domingo, 15 de maio de 2011

Pai Antônio foi o primeiro preto-velho a se manifestar na Religião de Umbanda em seu médium Zélio Fernandino de Morais onde se esta­be­leceu a Tenda Nossa Senhora da Piedade. Assim, ele abriu esta "linha" para nossa religião, introduzindo o uso do cachimbo, guias e o culto aos Orixás.

O "Preto-velho" está ligado à cultura religiosa Afro Brasileira em geral e à Umbanda de forma específica, pois dentro da Religião Umbandista este termo identifica um dos elementos for­madores de sua liturgia, representa uma "linha de trabalho", uma "falange de espíritos", todo um grupo de mentores espirituais que se apresentam como negros anciões, ex-escravos, conhecedores dos Orixás Africanos.

São trabalhadores da espiritualidade, com características próprias e coletivas, que valorizam o grupo em detrimento do ego pessoal, ou seja, são simplesmente pretos e pretas velhas com Pai João e Vó Maria, por exemplo.

Milhares de Pais João e de Avós Maria, o que mostra um trabalho desper­sonalizado do elemento individual valorizando o elemento coletivo identificado pelo termo genérico "preto-velho". Muitos até dizem "nem tão preto e nem tão velho" ainda assim "preto velho fulano de tal". A falta de informação é a mãe do preconceito, e, no caso do "preto-velho", muitos que são leigos da cultura religiosa Umbandista ou de origem africana desconhecem valor do "preto-velho" dentro das mesmas.

Preto é Cor e Negro é Raça, logo o ter­mo "preto-velho" torna-se característico e com sentido apenas dentro de um contexto, já que fora de tal contexto o termo de uso amplo e irrestrito seria "Negro Velho", "Negro Ancião" ou ainda "Negro de idade avançada" para identificar o homem da raça negra que encontra-se já na "terceira idade" (a melhor idade). Por conta disso alguns sentem-se desconfortáveis em utilizar um termo que à primeira vista pode parecer desrespeitoso ao citar um amável senhor negro, já com suas madeixas brancas, cachimbo e sorriso fácil, por trás do olhar de homem sofrido, que na humildade da subjugação forçada e escrava encontrou a liberdade do espírito sobre a alma, através da sabedoria vinda da Mãe África, na figura de nossos Orixás, vindo ao encontro da imagem e resignação de nosso senhor Jesus Cristo.

Alguns preferem chamá-los apenas de "Pais Velhos" o que é bonito ao ressaltar a paternidade, mas ao mesmo tempo oculta a raça que no caso é motivo de orgulho. São eles que souberam passar por uma vida de escravidão com honra e nobreza de caráter, mais um motivo de orgulho em se auto-afirmar "nêgo véio" e ex-escravo; talvez assim se mantenham para que nunca nos esqueçamos que em qualquer situação temos ainda oportunidade de evoluir. Quanto mais adversa maior a oportunidade de dar o testemunho de nossa fé.

O "preto-velho" é um ícone da Umbanda, resumindo em si boa parte da filosofia umbandista. Assim, os espíritos desencarnados de ex-escravos se identificam e muitos outros que não foram escravos, nesta condição, assim se apresentam também em homenagem a eles, por tê-los como Mestres no astral.

No imaginário popular, por falta de informação ou por má fé de alguns formadores de opinião, a imagem do "preto-velho" pode estar associada por alguns a uma visão preconceituosa, há ainda os que se assustam " com estas coisas" pois não sabem que a Umbanda é uma religião e como tal tem a única proposta de nos religar a Deus, manifestando o espírito para a caridade e desenvolvendo o sentimento de amor ao próximo. Não existe uma Umbanda "boa" e uma Umbanda "ruim", existe sim única e exclusivamente uma única Umbanda que faz o bem, caso contrário não é Umbanda e assim é com os "Preto-velhos", todos fazem o bem sem olhar a quem, caso con­trário não é de fato um "preto-velho", pode ser alguém disfarçado de "velho-negro", o "preto velho" trabalha única e exclusivamente para a caridade espiritual.

São espíritos que se apresentam des­ta forma e que sabem que em essência não temos raça nem cor, a cada encarnação, temos uma experiência diferente. Os pretos velhos trazem consigo o "mistério ancião", pois não basta ter a forma de um velho, antes, precisam ser espíritos amadurecidos e reconhecidos como irmãos mais velhos na senda evolutiva.

Quanto menos valor se dá a forma, mais valor se dá à mensagem, e "preto-velho" fala devagar, bem baixinho; quando assim se pronuncia, todos se aquietam para ouví-lo, parece-nos ouvir na língua Yorubá a palavra "Atotô", saudação a Obaluayê que quer dizer exatamente isso: "silêncio".

Nas culturas antigas o "velho" era sempre respeitado e ouvido como fonte viva do conhecimento ancestral. Hoje ainda vemos este costume nas culturas indígenas e ciganas. Algumas tradições religiosas man­têm esta postura frente o sacerdote mais velho, trata-se de uma herança cultural religiosa tão antiga quanto nossa memória ou nossa história pode ir buscar, tão antigos também são alguns dos pretos velhos que se manifestam na Umbanda.

Muitos já estão fora do ciclo reencarnacionista, estão libertos do karma, já desvendaram o manto da ilusão da carne que nos cobre com paixões e apegos que inexoravelmente ficarão para trás no caminho evolutivo. 

Por tudo isso e muito mais, no dia 13 de Maio, dia da libertação dos es­cravos eu os saúdo: "Salve os Pretos Velhos! Salve as Pretas Velhas! Adorei as Almas! Salve nosso Amado Pai Obaluayê, Atotô meu Pai! Salve nossa Amada Mãe Nanã Buroquê, Saluba Nana!"

Usamos para eles velas brancas ou bicolores, metade preta e metade branca, tomam café e fumam cachimbo.

Ciganos na Umbanda


Esta linha de trabalhos espirituais já é muito antiga dentro da Umbanda, e “carregam as falanges ciganas juntamente com as falanges orientais uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um seguimento espírita e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.
Assim, numerosas correntes ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem de aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor reconhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo astral seu paradeiro, como ocorre com todas as outras correntes do espaço.
O povo cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alçado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.
A argumentação de que espíritos ciganos não deveriam falar por não ciganos ou por médiuns não ciganos e que se assim o fizessem deveriam faze-lo no idioma próprio de seu povo, é totalmente descabida e está em desarranjo total com os ensinamentos da espiritualidade sua doutrina evangélica, até as impossíveis limitações que se pretende implantar com essa afirmação na evolução do espírito humano e na lei de causa e efeito, pretendendo alterar a obra divina do Criador e da justiça divina como se possível fosse, pretendendo questionar os desígnios da criação e carregar para o universo espiritual nossas diminutas limitações e desinformação, fato que nos levaria a inviabilização doutrinária. Bem como a eleger nossa estada na Terra como mera passagem e de grande prepotência discriminatória, destituindo lamentavelmente de legitimidade as obras divinas.
Outrossim, mantêm-se as falanges ciganas, tanto quanto todas as outras, organizadas dentro dos quadros ocidentais e dos mistérios que não nos é possível relatar. Obras existem, que dão conta de suas atuações dentro de seu plano de trabalho, chegando mesmo a divulgar passagens de suas encarnações terrenas. Agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e tem um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e falanges.
Ao contrário do que se pensa os espíritos ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mau e trazendo uma contribuição inesgotável aos homens e aos seus pares, claro que dentro do critério de merecimento, tanto quanto qualquer outro espírito teremos aqueles que não agem dentro desse contexto e se encontram espalhados pela escuridão e a seus serviços, por não serem diferentes de nenhum outro espírito humano.
Trabalham preferencialmente na vibração da direita e aqueles que trabalham na vibração da esquerda, não são os mesmo espíritos de ex ciganos, que mantêm-se na direita, como não poderia deixar de ser, e, ostentam a condição de Guardiões e Guardiãs. O que existe são os Exus Ciganos e as Moças Ciganas, que são verdadeiros Guardiões à serviço da luz nas trevas, como todo Guardião e Guardiã dentro de seus reinos de atuação, cada um com seu próprio nome de identificação dentro do nome de força coletivo, trabalhando na atuação do plano negativo à serviço da justiça divina, com suas falanges e trabalhadores, levando seus nomes de mistérios coletivos e individuais de identificação, assunto este que levaria uma obra inteira para se abordar e não se esgotaria.
Contudo, encontramos no plano positivo falanges diversas chefiadas por ciganos diversos em planos de atuação diversos, porém, o tratamento religioso não se difere muito e se mantêm dentro de algumas características gerais. Imenso é o número de espíritos ciganos que alcançaram lugar de destaque no plano espiritual e são responsáveis pela regência e atuação em mistérios do plano de luz e seus serviços, carregando a mística de seu povo como característica e identificação.
Dentro os mais conhecidos, podemos citar os ciganos Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros, da mesma forma as ciganas, como Esmeralda, Carme, Salomé, Carmensita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também. É imprescindível que se afirme que na ordem elencada dos nomes não existe hierarquia, apenas lembrança e critério de notoriedade, sem contudo, contrariar a notoriedade de todos os outros ciganos e ciganas, que são muitos e com o mesmo valor e importância.
Por sua própria razão diferenciada, também diferenciado como dissemos é a forma de cultuá-los, sem pretender em tempo algum estabelecer regras ou esgotar o assunto, o que jamais foi nossa pretensão, mesmo porque não possuímos conhecimento de para tanto. A razão é que a respeito sofremos de uma carência muito grande de informação sobre o assunto e a intenção é dividir o que conseguimos aprender a respeito deste seguimento e tratamento. Somos sabedores que muitas outras forças também existem e o que passamos neste trabalho são maneiras simples a respeito, sem entrar em fundamentos mais aprofundados, o que é bom deixar induvidosamente claro.
É importante que se esclareça, que a vinculação vibratória é de axé dos espíritos ciganos, tem relação estreita com as cores estilizadas no culto e também com os incensos, pratica muito utilizada entre ciganos. Os ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação é utilizada para velas em seu louvor. Uma das cores, a de vinculação raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.
Os incensos são sempre utilizados em seus trabalhos e de acordo com o que se pretende fazer ou alcançar.
Para o cigano de trabalho se possível deve-se manter um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultua-lo no altar normal. Devendo esse altar manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferencia do cigano em um suporte de alumínio, fazendo oferendas periódicas para ciganos, mantendo-o iluminado sempre com vela branca e outra da cor referenciada. Da mesma forma quando se tratar de ciganas, apenas alterando a bebida para licor doce. E sempre que possível derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias e depois limpá-la.
Os espíritos ciganos gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto com um pouco de mel. Podendo ainda fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal e leva-los ao forno, por alguns minutos, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores e se possível incenso de lótus.
As saias das ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas, medalhas, são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos ciganos em geral. Os ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos.
Uma das lendas ciganas, diz que existia um povo que vivia nas profundezas da terra, com a obrigação de estar na escuridão, sem conhecer a liberdade e a beleza. Um dia alguém resolveu sair e ousou subir às alturas e descobriu o mundo da luz e suas belezas. Feliz, festejou, mas ao mesmo tempo ficou atormentado e preocupado em dar conta de sua lealdade para com seu povo, retornou à escuridão e contou o que aconteceu. Foi então reprovado e orientado que lá era o lugar do seu povo e dele também. Contudo, aquele fato gerou um inconformismo em todos eles e acreditando merecerem a luz e viver bem, foram aos pés de Deus e pediram a subida ao mundo dos livres, da beleza e da natureza. Deus então, preocupado em atende-los, concedeu e concordou com o pedido, determinando então, que poderiam subir à luz e viver com toda liberdade, mas não possuiriam terra e nem poder e em troca concedia-lhes o Dom da adivinhação, para que pudessem ver o futuro das pessoas e aconselha-las para o bem.
É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua…”

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Catimbó, Jurema Sagrada , Xamanismo e a linha da Malandragem



O Catimbó e o Xamanismo 
O Catimbó é a prática de rezas e orações, E COM AS FOLHAS DE JUREMA, proveniente da arvore Jurema, sagrada da natureza. É a invocação dos espíritos da Jurema(encantados), e serve para curar doenças, trazer a Paz e dar prosperidade a todos. O CATIMBÓ de seu Zé Pelintra, se baseia no antigo e verdadeiro catimbó da JUREMA. Dentro da Umbanda, sem ser muito percebido, Zé Pelintra pratica e muito seu Catimbó. O prato principal é o Cuscuz de Peixe, que é símbolo da saúde e prosperidade. São Mestres de Catimbó, o Mestre Carlos, Arigo, Araribóia, etc...Em breve mais notas sobre a JUREMA ( arvore sagrada ) e simpatias do Catimbó de seu Zé. Nas situações mais difíceis, perante os seres humanos que se julgam, às vezes MESTRES, que se acham muito entendidos nos assuntos espirituais de Umbanda e Candomblé, Zé Pelintra sempre se mantêm humilde perante essas situações. A vaidade humana é sem dúvidas o atraso das Obras espirituais. Devemos sempre apreender a sermos humildes e nos considerar sempre um eterno Aprendiz, pois mesmo o mestre sempre está apreendendo com outro mestre. No Catimbó de seu Zé, a bebida Vinho da Jurema é feita a partir da árvore sagrada, com folhas da jurema branca, rapadura, e outros mistérios, e serve para curar males físicos do corpo e ´´e usada em rituais sagrados do Catimbó. A Jurema preta, é usada para lavar feridas infectadas e assim cicatrizá-las. O fumo utilizado é de charutos nobres, e o macaia às vezes somente para curas externas.As rezas são variadas, e mesa sempre com muita fartura, sob a égide do Patrono Santo Antonio. Dentro do catimbó encontramos também um pouco de XAMANISMO. Mas o que é Xamanismo? É um caminho, uma forma de religião dos nossos Irmãos Índios Ameríndios, que buscam a cura das pessoas através das plantas, rezas, ervas e banhos. O Catimbó e o Xamanismo são parecidos em alguns aspectos e comungam de fatores iguais: - Deus e a Natureza. O Xamanismo é principalmente praticado pelos Indios Amerindios. Claro que o Catimbó e o Xamanismo tem fatores que aproximam o homem da natureza , do seu interior e de Deus.


Catimbó e culto a jurema

Este sítio é destinado ao Catimbó e aos seus mestresO Catimbó é o culto à JuremaO Catimbó é o verdadeiro e único culto a árvore da Jurema.A jurema é uma árvore que floresce no agreste e na caatinga nordestina.Da casca de seu tronco e de suas raízes faz-se uma“Bebida mágica e sagrada, que alimenta e dá força aos encantados do outro mundo”. Acredita-se também que é essa bebida que Permite aos homens entrar em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem, mas o Catimbó existe sem que seja Necessário fazer ou beber a Jurema, Catimbó não é Santo Daime. Tal árvore é símbolo e núcleo de vária prática mágico-religiosa De origem ameríndia. De fato, entre os diversos povos indígenas que habitaram o Nordeste, se fazia e em alguns deles ainda se faz O uso ritual desta bebida.Este culto se difundiu dos sertões e agrestes nordestinos em direção às grandes cidades do litoral, onde elementos das ouras Matrizes étnicas entraram em cena. Desse modo, o símbolo da árvore que liga o mundo terreno ao além, embora amargue (muito amarga...). , dá sapiência aos que dela se alimentam ganha novos significados, surgindo um mito com traços cristãos. Neste sentido A Jurema surge como a árvore que escondeu a “sagrada família” dos soldados de Herodes, durante a fuga para o Egito, ganhando Desde então suas propriedades mágicas e religiosas.Onde Jesus descansou,Que dá força e “ciência”,A jurema é um pau sagrado,ao bom Mestre curador.Ainda nessa perspectiva, juntaram-se na constituição desta forma de religiosidade popular de outros elementos de origem européia como a magia e o culto aos santos do catolicismo popular.Apesar de encontrarmos nos pontos de Umbanda a referência a Jurema é o Catimbó que tem a Jurema como o centro e principalelemento de seu culto.





Malandros na Umbanda

Os malandros têm como principal característica de identificação, a malandragem, o amor pela noite, pela música, pelo jogo, pela boemia e uma atração pelas mulheres(principalmente pelas prostitutas, mulheres da noite, etc...). Isso quer dizer que em vários lugares de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró; no Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro.
No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam se vestem a caráter. Terno e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”. Navalha esta que levavam no bolso, e quando brigavam, jogavam capoeira (rabos-de-arraia, pernadas), às vezes arrancavam os sapatos e prendiam a navalha entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo. Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá.
Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar em suas sessões ou festas.
Existem também as manifestações femininas da malandragem, Maria Navalha é um bom exemplo. Manifesta-se como características semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da mesma maneira. Apesar do aspecto, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores principalmente vermelhas e vestem-se sempre muito bem.
Ainda que tratado muitas vezes como Exu, os Malandros não são Exus. Essa idéia existe porque quando não são homenageados em festas ou sessões particulares, manifestam-se tranqüilamente nas sessões de Exu e parecem um deles. Os Malandros são espíritos em evolução, que após um determinado tempo podem (caso o desejem) se tornarem Exus. Mas, desde o início trabalham dentro da linha dos Exus.
Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são compostos os pontos e cantigas dessas entidades. Assim é o malandro, simples, amigo, leal, verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos. Salve a Malandragem!
Na Umbanda o malandro vem na linha dos Exus, com sua tradicional vestimenta: Calça Branca, sapato branco(ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.
Gosta muito de ser agradado com presentes, festas, ter sua roupa completa, é muito vaidoso, tem duas características marcantes:
Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las ,etc...
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem, gosta de observar o movimento ao seu redor mas sem perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.
E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de cor diferente, fuma cigarros, cigarilhas ou até charutos, bebe batidas, pinga de coquinho, marafo, conhaque e uísque, rabo-de-galo; é sempre muito brincalhão, extrovertido.
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas e até em cemitérios, pois ele trabalha muito com as almas, assim como é de característica na linha dos pretos velhos e exus. Sua imagem costuma ficar na porta de entrada dos terreiros, pois ele também toma conta das portas, das entradas, etc...
É muito conhecido por sua irreverência, suas guias podem ser de vários tipos, desde coquinhos com olho de Exu, até vermelho e preto, vermelho e branco ou preto e branco.


História de Zé PilintraJosé dos Anjos, nascido no interior de Pernambuco, era um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca como ninguém, e enfrentá-lo numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito. Os policiais já sabiam do perigo que ele representava. Dificilmente encaravam-no sózinhos, sempre em grupo e mesmo assim não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados das pendengas em que se envolviam.
Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bondoso, principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas.
Sua vida era a noite. Sua alegria, as cartas, os dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos, estes sempre dispensava, mandava embora, mesmo que precisasse dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos falsos espertos, os que se achavam mais capazes no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto podia e os considerava os verdadeiros otários. Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito quando as apostas ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo aguardente, cerveja, vermouth, e outros alcoólicos que aparecessem.
Zé Pilintra no Catimbó
No Nordeste do Pais, mas precisamente em Recife (na religião que conhecemos como Catimbó), ainda que nas vestes de um malandrão, a figura de Zé Pelintra, tem uma conotação completamente diferente. Lá, ele é doutor, é curador, é Mestre e é muito respeitado. Em poucas reuniões não aparece seu Zé.
O reino espiritual chamado “Jurema”, é o local sagrado onde vivem os Mestres do Catimbó, religião forte do Nordeste, muito aproximada da Umbanda, mas que mantém suas características bem independentes. Na Jurema, Seu Zé, não tem a menor conotação de Exu, a não ser quando a reunião é de esquerda, por que o Mestre tem essa capacidade. Tanto pode vir na direita ou na esquerda. Quando vem na esquerda, não é que venha para praticar o mal, é justamente o contrário, vem revestido desse tipo de energia para poder cortá-la com mais propriedade e assim ajudar mais facilmente aos que vem lhe rogar ajuda.
No Catimbó, Seu Zé usa bengala, que pode ser qualquer cajado, fuma cachimbo e bebe cachaça. Dança côco, Baião e Xaxado, sorri para as mulheres, abençoa a todos, que o abraçam e o chamam de padrinho.

Nomes de Alguns Malandros e Malandras:
Zé Pilintra
Zé Malandro
Zé do Coco
Zé da Luz
Zé de Légua
Zé Moreno
Zé Pereira
Zé Pretinho
Malandrinho
Camisa Listrada
7 Navalhadas
Maria do Cais
Maria Navalha




O PERFIL DOS MALANDROSFalamos até agora sobre os Orixás, quem são eles, sobre algumas de suas características e falamos também sobre os Guias ou Entidades, mas de uma maneira geral. Agora a disposição é falar um pouco mais sobre determinados Guias ou Entidades, e as suas maneira peculiares de trabalho. Zé Pelintra é uma das entidades que tem um dos comportamentos mais exóticos e interessantes que já pude presenciar: ZÉ PELINTRA! Antes de começar a discorrer sobre o que se conhece desse malandro incorrigível, mulherengo, birrento, arruaceiro, mas de um coração enorme, é preciso que se entenda que toda entidade, tem uma história, uma cultura, pois foi tão humano quanto nós quando encarnada. Após o desencarne e a conseqüente espiritualização, poderá ocorrer que sua manifestação venha a se dar em outros centros regionais diferentes do que consta em sua biografia humana e assim, quando manifestada, poderá demonstrar outras culturas que não as de sua procedência humana. Isso quer dizer que a mesma entidade poderá manifestar-se diferentemente em lugares diferentes, sem que isso implique em mistificação. Tal fato acontece porque, pela necessidade do ingresso nas falanges espirituais, afim de prestar seu trabalho nesta nova roupagem, os espíritos, agora desencarnados, aproximam-se desta ou daquela falange, por simpatia ou determinação superior, mas guardam características bastante marcantes de suas existências materiais. Melhor entendendo: Zé Pelintra, tem como característica principal, a malandragem, o amor pela noite. Tem uma grande atração pelas mulheres, principalmente pelas prostitutas, mulheres da noite, além de outras características que marcam a figura do malandro. Isso quer dizer que em vários lugares, de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró; No Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro. Isso bem explicado, vamos conhecer mais de perto esse grande camarada. Conheçam essa maravilhosa entidade: " SEU ZÉ " José Gomes da Silva, nascido no interior de Pernambuco, era um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca como ninguém, e enfrentá-lo numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito. Os policiais já sabiam do perigo que ele representava. Dificilmente encaravam-no sozinhos, sempre em grupo e mesmo assim não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados das pendengas em que se envolviam. Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bom, principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas. Sua vida era a noite, sua alegria as cartas, os dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos, a estes sempre dispensava, mandava-os embora, mesmo que precisasse dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos falsos espertos, aos que se achavam mais capazes no manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto podia e os considerava verdadeiros otários. Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito incialmente, quando as apostas ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas. Isso bebendo Aguardente, Cerveja, Vermouth, e outros alcoólicos que aparecessem. Esta entidade anda pelo mundo todo, suas manifestações apresentam-se em todos os cantos da terra. A pouco teve-se notícia pelos diários, de uma médium que o incorporava nos Estados Unidos . No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam, vestem-se a caráter. Terno e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e justificam o gosto lembrando que a seda, a navalha não corta. Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá. Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar em suas sessões ou festas. Existem também as manifestações femininas da malandragem: Maria Navalha é um bom exemplo. Manifestam-se como características semelhantes aos malandros, dançam, sambam, bebem e fumam da mesma maneira. Apesar do aspecto rude, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores, principalmente as rosas vermelhas e vestem-se sempre muito bem. Ainda que tratado muitas vezes como Exu, Zé Pelintra não é Exu. Essa idéia existe porque quando não são homenageados em festas ou sessões particulares, manifestam-se tranqüilamente nas sessões de Exu e se parecem com eles. Há um ponto inclusive que lembra muito essa amizade entre Exus e Zé Pelintras. Tranca Ruas e Zé Pelintra São dois grandes companheiros, Tranca Ruas na Encruza, E Zé Pelintra no Terreiro. No Nordeste do Pais, mas precisamente em Recife, ainda que nas vestes de um malandrão, a figura de Zé Pelintra, tem uma conotação completamente diferente. Lá, ele é doutor, é curador. É Mestre e é muito respeitado. Em poucas reuniões não aparece seu Zé. Lá vem Zé, lá vem Zé, Lá vem Zé, lá da Jurema. Lá vem Zé, Lá vem Zé, Lá vem Zé do Juremá. A Jurema aqui cantada, é o local sagrado onde vivem os Mestres do Catimbó, religião forte do Nordeste, muito aproximada da Umbanda, mas que mantém suas características bem independentes. Na Jurema, Seu Zé, não tem a menor conotação de Exu, a não ser quando a reunião é de esquerda, por que o Mestre tem essa capacidade, tanto pode vir na direita quanto na esquerda. Quando vem na esquerda, não é que venha para praticar o mal, é justamente o contrário, vem revestido desse tipo de energia para poder cortá-la com mais propriedade e assim ajudar mais facilmente aos que vem lhe rogar ajuda. No Catimbó, Seu Zé usa bengala, que pode ser qualquer cajado, fuma cachimbo e bebe cachaça. Dança Côco, Baião e Xaxado, sorri para as mulheres, abençoa a todos, que de maneira carinhosa e respeitosa o abraçam, chamando-o de " Meu Padrinho ". Assim é nossa querida Umbanda, seus guias e entidades podem se manifestar em qualquer cultura mantendo sua individualidade. Dão chance dessa maneira, de que qualquer um, em qualquer lugar que esteja, possa ter a oportunidade de conhecê-los e usufruir de seus poderes e força espiritual. Ah! Seu Zé, que felicidade tenho em conhecê-lo, quanto já me ensinaste, quanto já me ajudaste! Sua força reside na amizade que dissemina, na camaradagem que lhe é peculiar, na força espiritual que possui! Possa permitir Deus, meu amigo, que possas sempre estar fortalecido no trabalho da caridade e que cada vez mais, sua evolução espiritual ascenda, e assim sendo, auxilie cada vez mais a todos que lhe procuram! Tem gente que me chama de amigo, Mas não possui no coração a lealdade, Se pensam que me enganam eu não me iludo, Sem lealdade não existe amizade, é só falsidade! Alguns pontos demonstram essa ligação de Seu Zé com a malandragem, a noite e as mulheres: De madrugada quando vou descendo o morro, A nega pensa que eu vou trabalhar. Eu boto meu baralho no bolso, Meu cachecol no pescoço. E vou pra Barão de Mauá! Mas trabalhar, trabalhar pra quê? Se eu trabalhar eu vou morrer.
De dia numa linda batucada De noite nos braços da amada. Qual é que é, Seu Zé. Qual é que é? Eu sei que seu caso é mulher.
Lá no morro é, que é lugar de tirar onda. Tomando Brahma de meia, jogando baralho e ronda.
Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são compostos os pontos e cantigas dessa entidade. Assim é ele, simples, amigo, leal, verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos. Sempre que estiver no aperto, grite por Seu Zé, ele com certeza estará bem próximo para lhe ajudar. Salve a Malandragem










quarta-feira, 11 de maio de 2011

EXU e pontos de EXU






Exus

São espíritos que já encarnaram na terra. Na sua maioria, tiveram vida difícil como mulheres da vida; boêmios; dançarinas de cabaré, etc, etc...

Estes espíritos optaram por prosseguir sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando nos terreiros de Umbanda.

São muito amigos, quando tratados com respeito e carinho, são desconfiados mas gostam de ser presenteados e sempre lembrados.

Estes espíritos, assim como os Preto-velhos, e crianças, são servidores dos Orixás.

Não se deve confundir os Exus da Umbanda com Exu da Nação (candomblé), pois são diferentes.

Apesar das imagens de Exus, fazerem referência ao "Diabo" medieval (herança do Sincretismo religioso), eles não devem ser associados a prática do "Mal", pois como são servidores dos Orixás, todos tem funções específicas e seguem as ordens de seus "patrões". Dentre várias, duas das principais funções dos Exus são: A abertura dos caminhos e a proteção de terreiros e médiuns contra espíritos perturbadores durante a gira ou obrigações.

Desta forma estes espíritos não trabalham somente durante a "gira de Exus" dando consultas, onde resolvem problemas de emprego, pessoal, demanda e etc... de seus consulentes. Mas também durante as outras giras (Caboclos, Preto-velhos, Crianças e Orixás), protegendo o terreiro e os médiuns, para que a caridade possa ser praticada.

Os Exus estão divididos em 3 grandes linhas: Cemitério, Encruzilhada e Estrada.

Exus do Cemitério: É formada por Exus sérios, em sua maioria servidores de Omulú (Rei do Cemitério). Não costumam dar consulta, se apresentam principalmente em grandes obrigações, trabalhos e descarregos.

Ex: Sr. João Caveira; D.Maria Quitéria; D.Rosa Caveira; Sr. 7 Catacumbas; Sr. 7 Facas,Sr. Tranca Ruas etc....

Exus da Encruzilhada: Esta linha é formada por Exus que servem a Orixás diversos. Não são brincalhões como os Exus da estrada, mas também não são tão fechados como os do cemitério. Gostam de dar consulta e também de participar em obrigações e descarregos. Alguns deles se aproximam muito (em suas características) da linha do cemitério, são os que chamamos de "Encruza pesada", enquanto outros se aproximam mais da linha da estrada, "Encruza leve".

Ex: Sr.Tranca Rua; Sr. Veludo; D. 7 Encruzilhadas; Sr. 7 Encruzilhadas; D. Maria Mulambo; D. Maceió; etc...
 






Pontos Cantados Exus e Pombogiras



Entrei no cemitério, ao meio dia
Os defuntos levantaram para dar bom dia
Chamei dona Figueira, pra rezar Ave Maria
Quanto mais ela rezava, mais defunto aparecia
Credo em cruz, Ave Maria (bis)
..............................
ERA UMA ESTRADA VELHA
NA SUBIDA DE UMA SERRA
NUMA NOITE DE LUAR....
POMBA GIRA DA FIGUEIRA
LINDA,BELA E FACEIRA
DAVA O SEU GARGALHAR
PORQUE
ELA É MOJUMBÁ, ELA É MOJUMBÁ...
....................
POMBO GIRA QUEBROU A PERNA
NA CORRIDA QUE ELA DEU
O INFERNO PEGOU FOGO
MAIS A DONA FIGUEIRA NÃO MORREU
NÃO MORREU
MAIS A DONA FIGUEIRA NÃO MORREU
********************************
NÃO MECHA COM ELA NÃO
ELA É PONTA DE AGULHA
QUEM MECHER COM A FIGUEIRA
SINHA MOÇA
TA CAVANDO A SEPULTURA
***********************
"Procurei pombogira...procurei não achei (BIS)
Fui achar na kalunga, cidade de onde eu não sei
Pombogira malvada pq matou um rapaz (BIS)
S eu eu mato eu vou prêso a Senhora mata e não vai"

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Matei um homem e fiz um buraco no chão
mas o defunto no buraco não cabia
eu vou chamar seu Tiriri para me ajudar
quanto mais ele cavava mais defunto aparecia
CAVA AQUI CAVA LÁ....

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Depois do sol ela é quem brilha
Depois de Deus ela é quem trilha o seu caminhar
Se estas perdido na vida e querendo se encontrar
Peça a Maria Mulambo pra lhe ajudar
Pois ela é rainha ela é Mulher... pedacinho de Mulambo para quem tem fé.

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Lua de Ouro
(BIS)
Lua de Prata
Pétalas de rosas no meio da encruzilhada

Já louvei Exú Lalú
Já louvei alaroyê
Já louvei o sol e a Lua só para ver quem é vc
Ela é Mariaaaaaaaaaaa
Ela é Maria Mariáaaaaaaaaaaaa (BIS)2 VZ

Ela é Maria Mariá....maria Padilhaaaaaa ela é Maria mariá.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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RAINHA(ou MULHER)DE LUCIFER
Sua Gargalhada
Ecoa Na Madrugada
A Dona Figueira
Não É Cinza, Ela É Brasa
Com Sol Ou Lua
Louvamos Com Fé

A Dona Figueira

Tá Pro Que Der E Vier
Tá Pro Que Der E Vier
Tá Pro Que Der E Vier

Não Mexa Com A Figueira
Brincadeira Ela Não É (Bis)

Transforma Espinho Em Rosa
Se Fores Merecedor
Na Barra Da Sua Saia
Ninguém Nunca Encostou

Labareda De Fogo Queima
É O Aviso Que Ela Dá
Quem Quer Caminhos Floridos
Com Ela Não Vai Brincar

Tá Pro Que Der E Vier
Tá Pro Que Der E Vier

Não Mexa Com A Figueira
Brincadeira Ela Não É (Bis)

#######################

Pomba Gira Rosa Caveira

Está e uma História de Amor e Traição
 Mas quem nunca viu um Exu na perdição
 Este e seu aniversário eu vi te Homenagear
 Para moça da sepultura, Belas Flores eu vou levar
 Proprietária do Jardim amantes da madrugada
 P.G Rosa Caveira
 Gira na lomba e na encruzilhada
 Condensa do oriente amante dos
 Princesa do universo rainha Omulu

******
OH SALVE ELE QUE SEGURA NOSSA UMBANDA
OH SALVE ELE QUE DE DESFAZ A NOSSA DOR
MAS ELE É EMPREGADO D OGUM
E QUE NOS TRAZ UMA MENSAGEM DE AMOR
POR ISSO VAMOS CANTAR E BATER PALMA
PRA SEU TRANCA RUA DAS ALMAS
NOSSO AMIGO PROTETOR
COM LICENSA DE OXALÁ
INA INA AMOJUBÁ AMOJUBÁ
INA INA MOJUBÁ AMOJUBÁ
NO CALOR D NOSSAS PALMAS SEU
TRANCA RUA DAS ALMAS VEM NA LUZ DE OXALÁ!
********
Se me derrotam é só aparentemente
Porque eu tenho a minha frente uma ordenança de Orixá.
Seu Tranca Rua de Ogum é ordenança,
Seu tridente é minha lança, ninguém vai me derrubar. 2x

Tranca Rua das Almas, meu exu de luz,
Ele ajuda a carregar a minha cruz.
Tranca Rua das Almas, meu exu de fé,
Quantas vezes eu cair vai me colocar de pé. 2x

chorei ,chorei e a mulher que eu mais amava eu matei mas eu chorei (bis)
o homem que estava com ela era um covarde, pois quando meu punhal eu atirei,mais ele saiu da frente,e a mulher que eu mais amava eu mateimais eu chorei (bis)

por muito tempo eu vevi juntando caco muita lata e sarrafo pra fazer o meu barraco e dentro dele chovia como na rua eu vi o cèu eu vi a lua e pedia a proteçao,foi numa noite que ouvi aquela risada de uma moça esfarrapada,girava dizendo assim eu sou MARIA no seu barraco eu vim morar eu estou aqui pra le ajudar e eu sò peço è PINGA pra tomar na hora H eu te safo da POLICIA mas nao vem com esta malicia querendo me sacaniar,pois aqui no morro existe muito malandro mas nem todo o seu bando vai enganar MARIA MULAMBO.

Eu tava subindo pro céu quando a Mulambo do meu pé Puxou
Eu tava subindo pro céu quando a Mulambo do meu pé Puxou 
Mas quando fui agradecer minha cabeça ela cortou
Mas quando fui agradecer minha cabeça ela cortou
Maldita criatura tu não vais pro céu não fosse um bom marido não cumprisse teu papel
Pras chamas do inferno tu vais ser enviado, não me levou pra cama agora durma com o Diabo
A meia noite cabeças rolaram,
A meia noite cabeças rolaram,
O pombo gira ingrata porque matasse o rapaz,
O pombo gira ingrata porque matasse o rapaz,
A gente mata e vai prezo ela mata e não vai,
A gente mata e vai prezo ela mata e não vai.


Oi salve ele
Que segura a nossa banda
Oi salve ele
Que espanta a nossa dor
Mas ele é
Ordenança de Ogum
E nos traz uma mensagem de amor
Por isso nós vamos cantar
E bater palmas
Prá seu Tranca Rua das Almas
Nosso amigo e protetor (bis)
E com licença de Oxalá,
Ina ele é mojubá,
Ele é mojubá
Ina ele é mojubá
É mojubá
No calor das nossas palmas
Seu Tranca Rua das Almas
Vem na luz de Oxalá
Oi salve ele...

Qdo vc passar pela porta do cemitério
Mas não se esqueça de olhar pra trás
Vc vai ver uma moça linda vestida de preto
Ela mora na calunga ela vive a gargalhar
Ô Mulambê ,ô Mulambá
Sua saia de retalho tem história pra contar (2 x)
Mas ela foi mulher de padre
Foi mulher de tres doutor
Foi dona de cabaré e mts homens lhe amou
Satanás lhe deu coroa 
E lhe fez mulher de rei
Mas por causa de um marafo td isso ela deixou
hj ela é retalho puro e a história vem contar 
A mulher q teve td e nada soube aproveitar (2 x)
Ô Mulambê,ô mulambá
Sua saia de retalho tem história pra contar (2 x)

Lugar distante numa rua bem deserta.
Tinha um cemitério antigo com a catacumba aberta.
dentro da cova tinha pano de caixão tinha osso de difunto espelhado pelo chão
Raspa de vela, sete novelos de linha, tinha cadeado velho tinha sangue de galinha.
Ao lado da cova tinha um vulto ajoelhado.
Era Maria Padilha trabalhando pro diabo.

Vem queimar madeira, vem queimar madeira.
Sou maria padilha não sou mulher de brincadeira !



Rainha das Almas

Em uma madruga
sentí cheiro de jasmin
Ouvindo gargalhadas
adivinha quem eu ví?
Ela é sincéra
linda e generosa
Rainha das Almas 
da corôa misteriósa
Gira numa névoa
pombagira sim
Iluminando as trévas 
ao sorrir pra mim
Homens de pouca fé
não encarem o seu olhar
Pois ela traz nos olhos 
toda luz do luar
Em meus pensamentos 
ela irá surgir
E me auxiliará
na hora de partir
Olha quem está
no alto da capela
Uma mulher bonita 
uma senhora bela
coroada pela lua
tem no cetro uma estrela
Ela gira na rua
na crista da ladeira
É a Rainha das Almas
Pombagira verdadeira


quem foi que disse que ela naum vale nada, mas so porque ela mora na rua,,quem foi que disse que ela naum vale nada.mas so porque ela mora nas rua ,a meia noite ela da gargalhada quem le deve le paga na encruzilhada..ha quem me dera se ela fosse um anjo ai quem me dera,,ai quem me dera se pudesse voar quando fosse embora me levava pro seu em vez de uma rosa uma tarça com mel!!!!!!!!!!!!!!!!

PRIMEIRO ELA DA BOA NOITE GENTE
BOA NOITE GENTE
PRÁ DEPOIS ELA FALAR
MARIA VESTIDINHA
DE ESPANHOLA
LÁ LAIÁ LAIÁ
E TOCAVA CASTANHOLA
COMO ELA CHOROU
COMO ELA CHOROU
NAQUELA NOITE LINDA
EM QUE SEU BEM
LHE ABANDONOU

Deu meia noite cemiterio treme catatumba abre e o difunto geme(2x)
Quem nunca viu venha ver calderao sem fundo ferver(2x)
Quem anda na chuva, é pra se molhar
Quem brinca com fogo, é pra se queimar
sacode a poeira a coruja piou,
vou mandar a ,mandinga pra cima de quem me mandou.

Passei no cimitério as 11 horas do dia
O exu se levantava
E as catatumbas se abria!

Passei no cimitério as 11 horas do dia
O exu se levantava
E as catatumbas se abria!


Dim, dim, dom, o sino de lá batia
Dim, dim, dom, as catatumba se abria!


Dim, dim, dom, o sino de lá batia
Dim, dim, dom, as catatumba se abria!



Tenho um exu no meu caminho,
que me tira os espinhos 
que me da a proteção,

Trago esse Exu dentro do peito
que eu amo com respeito
e adoro como irmão

Ele é o exu da caridade
não gosta de falsidade
não gosta de traição

É conhecido pelo mundo
muitas vezes vagabundo
Mas vagabundo ele não é 
ééééééééééé

Ele é , ele é , ele é
Ele é seu Tranca Ruas ´
é meu amigo de fé.

O vento sopro lá fora,
a lua cheia clareou a escuridão
foi no meio do cruzeiro que 
eu vi cuspir fogo no chão
sai correndo pela noite enluarada
lá na kalunga escutei um grito
lá dentro tinha um gemido
olhei pro chão ali estava um cabrito
eu gritei tranca rua das almas
olhei pro lado i ele estava ali de pé
ele me disse não se assuste meu amigo
só a feitiço pra aqueles que não tem fé
ele é do mar,do cemitério ou da encruza
ele é das almas da kalunga ou da maré,
é no fogo do inferno 
ele bebe sangue sem deixar cair nos pé
_________________________
sou eu que me deito tarde
sou eu que me levanto cedo
vc que vive de jura de jura eu naum tenho medo.....

amigo divino trato
inimigo de correção
de dia come no prato 
a noite faz a traição

vc pensa que o céu é perto
nas nuvens naum vai chegar
os anjos vão da risada
do tombo que vai levar...

tava preso no xadres quando vem a noticia que a minha sentença er 1 ano e 6 meses dei um pulo pro auto quase desmaiei mais que saudade da quela mulambo que eu tanto amei domigo quando ela vinha me visitar botava a bokiha na grade pra me bjar

Mandei fazer um terno com o couro do saci
o terno ja ta pronto quero vê quem vai vestir (2x)
Mais o preto é luto o vernelho é guerra
Vamos SARAVÁ maria padilha na terra


de dia uma linida menina 
de noite uma bela mulher
sentada no banco da praça
na porta de um cabaré ela é maria.
ela é maria maria ...
ela é maria o0 maria padilha ela, é maria maria;
Mas ela é feiticeira de dia, sua fogueira enganou o luar
Sua beleza enganou sete homens, sua magia ela vai te mostrar

Quem não deve não teme, quem não teme quer ver
Seus encantos na roda, Maria Molambo eu canto pra você
Moça bonita, perfume de jasmim
Rosa vermelha sua luta não tem fim

Enluarada é madrugada, moça bonita é batizada na estrada
Enluarada é madrugada, rosa vermelha Pomba Gira da Estrada
EU PISEI NA TÁBUA DE CIMA, A DE BAIXO BALANCEOU (BIS)
MEU SÃO MIGUEL DE ARARUNA, O DEFUNTO MORTO FALOU (BIS)
MEIA NOITE EM PONTO... CAI, CAI, SERENO CAI ...
TEM EXÚ NA GIRA ... CAI, CAI, SERENO CAI....
A PORTA DO INFERNO ESTREMECEU, CORRERAM TODOS PRA VER QUEM É (BIS)
MAS ELA DEU UMA GARGALHADA LÁ NA ENCRUZA
LÁ VEM A POMBAGIRA E O CUMPADRE LUCÍFER
TODO MUNDO DIZ... TODO MUNDO DIZ 
QUE SUA UMBANDA ELA É MAIOR
TODO MUNDO DIZ ... TODO MUNDO DIZ
QUE SUA UMBANDA ELA É DE FÉ
SEU TRANCA RUA ESTÁ NA GIRA DE UMBANDA
SEU LUCIFÉR SEGURA FÉ DE GUINÉ
 ERA MAIS DE MEIA NOITE QUANDO O PERVERSO CHEGOU (BIS)
ELE ERA LUCIFÉR VINHA DIZENDO QUE É DOUTOR 
ELE É SENHOR DAS TREVAS E DA MORTE SIM SENHOR
 SEXTA FEIRA DA PAIXÃO ... ELE COMEU CARNE DE BODE (BIS) 
CADA UM COME O QUE TEM ... CADA UM COME O QUE PODE (BIS)
 SE DEUS É BOM, ELE O DIABO NÃO É MAU (BIS)
ELE COMEU CABRITO NA FIGUEIRA, MAS ELE SABE TRABALHAR (BIS)
 SEU CHAPÉU É UM CHIFRE DE BOI, SEU SAPATO UM CASCO DE BODE (Bis)
ELE É EXÚ E COM ELE NINGUÉM PODE (Bis)
 TEM TANTO EXÚ NA BANDA AINDA TÁ FALTANDO UM
ABRE A PORTA DO INFERNO E MANDA OUTRO EXÚ
 EXÚ TEM CHIFRE, EXÚ TEM COROA (BIS)
OLHA LÁ EXÚ, QUE ESSA HORA É BOA (BIS)
EXÚ PISA NA ESTRADA E LEVANTA POEIRA , ELE VEM CUSPINDO FOGO E QUEIMANDO BRASA (BIS)
 EXÚ NÃO É COTÓ
EXÚ NÃO É MANETA
EXÚ TEM CHIFRE NAS COSTAS
NA LINHA DE UMBANDA 
ELE É O CAPETA

 PLANTEI JILÓ, NASCEU QUIABO (BIS)



QUE FAMÍLIA É ESSA? É A FAMÍLIA DO DIABO ...
PLANTEI JILÓ, NASCEU QUIABO (BIS)
EXÚ LUCÍFER, É DA FAMÍLIA DO DIABO (E VAI TROCANDO E CHAMANDO OS EXÚS/POMGABIRAS)

 NO CEMITÉRIO ONDE TUDO SE TERMINA, NO VERDE MAR ONDE A ONDA VAI E VEM (BIS)
ELE É UM 7 CONDENADO NESSA TERRA, UM CRIMINOSO NÃO PERDOA MAIS NINGUÉM (BIS)

 SUA CASA É LONGE É LÁ NO CEMITÉRIO, MAS LÁ TAMBÉM TEM SUA ENCRUZILHADA (BIS)
QUEM ESTEVE LÁ E VIU, AGORA DIZ QUE NA UMBANDA, SEM EXÚ NÃO SE FAZ NADA (BIS)
É NO ROMPER DA AURORA, SEU 7 ENCRUZILHADA TOME CONTA AGORA (BIS)

 JOÃO CAVEIRA OSSO PURO, OSSO DURO É OSSO SÓ ...JOÃO CAVEIRA QUANDO MATA, ELE SOPRA E VIRA EPÓ (BIS) 

  EU ENTREI NO CEMITÉRIO, ERAM DOZE HORAS DO DIA, CAVEIRA DEU BOA NOITE O DEFUNTO DEU BOM DIA (BIS)
ELE DEU BOM DIA, ELE DEU BOM DIA, CAVEIRA DEU BOA NOITE E O DEFUNTO DEU BOM DIA (BIS)


 MARIA PADILHA EMBAIXO DUMA FIGUEIRA, ELA DANÇAVA EM CIMA DUM CAIXÃO (BIS)
MARIA PADILHA DEU UMA GARGALHADA, ARRASTOU MEUS INIMIGOS PRA MORRER NA ENCRUZILHADA (BIS)

POMBAGIRA EU VOU LHE FAZER UM PEDIDO, PEDIDO ESTE EM NOME DO REI LUCIFÉR
OH ME AJUDE EXÚ POMGABIRA, OH ME AJUDE EXÚ MULHER
É PRA VENCER, É PRA VENCER, É PRA VENCER, É PRA VENCER EXÚ MULHER (BI

 POMBAGIRA EU PLANTEI UMA ROSA NO MEIO DA ENCRUZILHADA PRA VOCÊ OLHAR POR MIM
A ROSA QUE EU PLANTEI MORREU, EU PLANTEI NO CEMITÉRIO ELA REVIVEU PRA MIM
POMBAGIRA MULHER DE 7 MISTÉRIOS, OLHA LÁ SEU CEMITÉRIO, OLHA A ROSA, OLHA POR MIM 
E OLHA LÁ O SENHOR CAIFAZ, OLHA SEU FERRABRAZ, QUE ELA É MULHER DE SATANÁS
E É NA UMBANDA QUE ELA É A POMBAGIRA QUE CORRE NAS 7 GIRAS NA FÉ DE SEU ARERÊ
SEU ARERÊ Ê Ê, EXÚ POMBAGIRA MULHER DE BANDA KERÊ (BIS)

ERAM MAIS DE MEIA NOITE, A HORA ERA AVANÇADA ....
EU VI UMA MULHER NA RUA... QUE LINDA MOÇA, PASSEAVA NA ESTRADA ...
A POMBAGIRA DA ENCRUZILHADA ... ELA PAROU 
DISSE MOÇO VÁ EMBORA ... E VAI AGORA QUE ESSA HORA NÃO É SUA ...
ISSO NÃO É HORA DE CAMINHAR NA RUA (BIS)

 - GIGI, GIBE MEU GATINHO, TODO VESTINHO DE XITA
A MOLAMBO VEM NA FRENTE DIZENDO QUE ELA É BONITA
AI, AI .... DIZENDO QUE ELA É BONITA (BIS)


UM CIGARRO NA BOCA, UMA GARGALHADA, UMA MÃO TÃO BONITA ... CAMINHANDO NA ESTRADA, NA ENCRUZILHADA ELA É CIGANITA (BIS)
AUÊ CIGANITA, AUÊ, AUÊ CIGANITA (BIS)

LÁ VEM MARIA, SUA SAIA ESTAMPADA VEM MOSTRAR QUEM ELA É ...
OLHEM A MARIA, SEU OLHAR FEITICEIRO E SEU SORRISO É DE MULHER
A SUA VINDA SEJA SEMPRE ILUMINADA, A TRILHAR PELAS ESTRADAS
O CIGANINHA ME AJUDE A CAMINHAR, TIRANDO TODOS ESPINHOS POR ONDE EU TIVER QUE PASSAR
 - ELA JOGA CARTA, ELA LÊ A MÃO (BIS)
É CIGANA DAS ALMAS DELA EU TENHO A PROTEÇÃO (BIS)
QUE MULHER TÃO LINDA ANDA PELA ESTRADA
SEU CASTELO É UMA TENDA
O CORAÇÃO SUA MORADA
QUEM QUISER VENCER NA VIDA E TUDO DE BOM CONQUISTAR
SÓ PEDIR ESTA CIGANA, ELA IRÁ LHE AJUDAR